O novo trabalho de João Bosco faz o recente debate sobre a morte da canção parecer algo desde já superado, como uma discussão que serviu de incremento à crítica musical no Brasil, mas que já não serve como paradigma para se pensar o futuro.
É o álbum de um grande cantor, com domínio total da técnica, emoção na medida certa, um timbre pleno de brilho, áspero e cortante em sua doçura, cuja suavidade é mais uma de suas experimentações.
É o disco de um grande instrumetista,ele mesmo uma escola do violão brasileiro, como, cada um a seu modo, João Gilberto, Baden Powell e Gilberto Gil. É o disco de um grande compositor, dono de uma linguagem própria, na qual as invenções melódicas e harmônicas soam simultaneamente espontâneas e requintadíssimas. A soma dos três criou sua história própria no vasto quadro da canção brasileira, e ganha agora, com Não vou pro céu mas já não vivo no chão, um acréscimo entusiasmador.
Teatro Rival Petrobras (472 lugares) - Rua: Álvaro Alvim, 33/37 - Cinelândia. Tel.: 2524-1666
Dias 19, 20 e 21 de maio de 2011 – Quinta a Sábado, às 19h30.
Ingressos: R$ 50,00(Inteira) R$ 25,00(Meia) | Setor B R$ 40,00(Inteira) R$ 30,00(Os 100 primeiros pagantes) R$ 20,00(Meia)
Classificação: 16 - www.rivalpetrobras.com.br
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