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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Hop ocupa vácuo de filmes de Páscoa


Demorou muito, muito mesmo para alguém perceber que a Páscoa era um prato cheio para o cinema. "Hop - Rebeldes Sem Páscoa" ocupou esse vácuo deixado para o mercado infantil, liderou por duas semanas as bilheterias nos Estados Unidos e, com US$ 112 milhões já acumulados, estreia no Brasil a tempo de levar o público para os cinemas no feriado prolongado. O protagonista, como não podia deixar de ser, é o Coelhinho da Páscoa, ou quase isso.
O grande mérito de "Hop" é criar toda uma mitologia para o personagem. Júnior (dublado na versão original pelo comediante britânico Russell Brand, que faz uma ponta) é o herdeiro do reino da Páscoa, que fica, veja só, na Ilha de Páscoa, embaixo dos famosos moais, aquelas estátuas gigantescas que não têm nada a ver com chocolate. No subterrâneo, o mundo é algo parecido com a fantástica fábrica de Willy Wonka, fonte de guloseimas de todos os tipos, inclusive do produto de uma marca de doces, num merchandising esdrúxulo. A produção é controlada por coelhos, mas são pintinhos que botam a mão na massa. Um deles, Carlos ("Hank Azaria"), maior que os demais, com sotaque espanhol e jeito de vilão, é o braço direito do Coelho da Páscoa (Hugh Laurie, de "House"), que pretende deixar seu trono para o filho.

Mas Júnior é rebelde, só quer saber de tocar bateria. Ele usa uma camiseta com o logotipo da Stax Records, selo famoso por lançar discos de Aretha Franklin, Al Green e Ike & Tina Turner, embora, curiosamente, prefira interpretar músicas do novo rock, como da banda Good Charlotte, e use como trilha sonora o pior do pop americano, como uma versão do hit "Pa Panamericano". O jovem coelho discute com o pai e, às vésperas da Páscoa, foge para tentar a sorte como músico em Los Angeles.
Lá, é atropelado por Fred Lebre (James Marsden), um adulto desempregado, preguiçoso e com um lado infantil latente. Fascinado pela Páscoa, Fred não tem tanta alegria ao precisar lidar com um coelho falante que defeca jujubas, com as Boinas Rosas, grupo de coelhas ninjas altamente treinadas que querem resgatar Júnior, e com uma revolução dos pintos para controlar a mágica do "ovo do destino" e tomarem conta da Páscoa.
Claramente um filme para crianças, a direção de "Hop" foi entregue a Tim Hill, que já cometeu filmes como "Garfield 2" e "Alvin e os Esquilos", ambos com a mesma técnica usada aqui, de misturar animação com atores reais. Apesar de ter algumas piadas escondidas para adultos – além da própria referência à Stax, há citações da revista Playboy e a participação especial de David Hasselhoff como um caça-talentos –, o resultado é raso, às vezes constrangedor, terreno fértil das famigeradas lições de moral dos filmes-família. Só mesmo o público abaixo de 11 anos, ávido por ver o Coelhinho nas telas, vai conseguir se divertir.

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