O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou que o Complexo Esportivo Caio Martins, em Niterói, vai acabar. O complexo é formado por um estádio de futebol, ginásio e piscina olímpica. O local também ficou conhecido por ter muitos eventos fechados. O Caio Martins também é o Centro de Treinamento do Botafogo.
O valor ainda não está confirmado, mas o comprador poderá demolir as instalações e usar o terreno para construir prédios: terá apenas que fazer equipamentos esportivos para a comunidade.
A venda ocorrerá assim que for concluída a negociação com o Botafogo, já que a SUDERJ (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro) é a proprietária do terreno. O clube aceitou encerrar o contrato de arrendamento do estádio; em troca, usará um terreno do Estado, em Marechal Hermes, na capital, para erguer seu centro de treinamento. O local estava arrendado ao Botafogo desde a década de 1980 e foi utilizado pelo time profissional até o ano de 2004
A inauguração do Estádio Caio Martins aconteceu dia 20 de julho de 1941. O Vasco venceu o Canto do Rio por 3 a 1. O nome do estádio foi em homenagem ao escoteiro brasileiro que durante uma viagem de Minas Gerais a São Paulo sofreu um terrível acidente de trem durante a madrugada, mas conseguiu inicialmente sobreviver, mas com uma forte pancada na região lombar, mas isso não foi o bastante para ele se levantar e tentar salvar os amigos, e graças ao ato de heroismo, acabou falecendo, visto até hoje como um exemplo ao escotismo.
O Ginásio também recebeu partidas do Campeonato Mundial de Basquete e também foi prisão de presos políticos durante o Golpe Militar de 1964.
Mobilização contra venda e derrubada do Caio Martins
Vereadores de Niterói pedem o tombamento do complexo
A população de Niterói se mobiliza contra o projeto que prevê a venda e demolição do Complexo Esportivo Caio Martins, em Icaraí. Na Câmara de Vereadores, já há projeto pedindo o tombamento do local. Como adiantou com exclusividade sábado a coluna ‘Informe do Dia’, após a devolução do estádio, hoje arrendado ao Botafogo, o Governo do Estado venderia o terreno para a iniciativa privada. O endereço, no bairro que tem o segundo metro quadrado mais caro de Niterói, poderá abrigar novos prédios desde que sejam construídos equipamentos esportivos para a comunidade.
Desde sábado, abaixo-assinados são organizados por moradores contrários à venda. No site ‘Petição Pública’, lista já contava com mais de 600 assinaturas. Manifestações de insatisfação também foram publicadas em redes sociais da Internet, como Orkut, Twitter e Facebook. “Que absurdo, querem vender o Caio Martins”, indignava-se o perfil ‘natthypatricio’. “Derrubar o Caio Martins para construir prédios já é absurdo. Compensar o Botafogo é crime” afirmava o perfil ‘ivancop’, ambos no Twitter.
Ontem, os vereadores Luiz Carlos Gallo (PDT) e José Antonio Fernandez (PDT) apresentaram projeto de lei na Câmara Municipal de Niterói que prevê tombamento e municipalização do estádio, ginásio e parque aquático. “O Caio Martins é o único complexo esportivo que temos na cidade. Não tem fundamento o governador tomar uma posição dessa para agradar a especulação imobiliária. Caso seja preciso, faremos um abraço ao Caio Martins”, afirma Gallo.
O Botafogo, que hoje utiliza o Caio Martins apenas para jogos de suas categorias de base, informou que a devolução do estádio só acontecerá depois que for oficializada a cessão de um terreno em Marechal Hermes, onde será construído o novo centro de treinamento. Segundo o clube alvinegro, ainda não existe data prevista. O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Já o vereador Waldeck Carneiro (PT) quer audiência pública para discutir o futuro do complexo. “O Estado tem que apresentar propostas. O complexo é a grade arena esportiva de Niterói, precisa de investimentos e não ser vendido”.
Desde sábado, abaixo-assinados são organizados por moradores contrários à venda. No site ‘Petição Pública’, lista já contava com mais de 600 assinaturas. Manifestações de insatisfação também foram publicadas em redes sociais da Internet, como Orkut, Twitter e Facebook. “Que absurdo, querem vender o Caio Martins”, indignava-se o perfil ‘natthypatricio’. “Derrubar o Caio Martins para construir prédios já é absurdo. Compensar o Botafogo é crime” afirmava o perfil ‘ivancop’, ambos no Twitter.
Ontem, os vereadores Luiz Carlos Gallo (PDT) e José Antonio Fernandez (PDT) apresentaram projeto de lei na Câmara Municipal de Niterói que prevê tombamento e municipalização do estádio, ginásio e parque aquático. “O Caio Martins é o único complexo esportivo que temos na cidade. Não tem fundamento o governador tomar uma posição dessa para agradar a especulação imobiliária. Caso seja preciso, faremos um abraço ao Caio Martins”, afirma Gallo.
O Botafogo, que hoje utiliza o Caio Martins apenas para jogos de suas categorias de base, informou que a devolução do estádio só acontecerá depois que for oficializada a cessão de um terreno em Marechal Hermes, onde será construído o novo centro de treinamento. Segundo o clube alvinegro, ainda não existe data prevista. O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Já o vereador Waldeck Carneiro (PT) quer audiência pública para discutir o futuro do complexo. “O Estado tem que apresentar propostas. O complexo é a grade arena esportiva de Niterói, precisa de investimentos e não ser vendido”.
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