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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Trabalhador carioca gasta metade do salário mínimo para comprar cesta básica



O trabalhador carioca, no mês de abril, teve de cumprir uma jornada de trabalho de, no mínimo, 103 horas, para comprar a cesta básica. O valor gasto representou 50,89% do salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos da Previdência Social. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (04) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Em abril de 2011, o custo médio individual da cesta básica no município do Rio de Janeiro foi de R$ 255,16, o que representou uma queda de 1,79% em relação ao valor apurado no mês de março. A alta acumulada ao longo do ano de 2011 é de 5,15% e ao longo dos últimos doze meses é de 0,80%.

Tomando como referência a cesta básica mais cara, que neste mês foi verificada na cidade de São Paulo (R$ 268,52), o Dieese calcula o salário mínimo que seria necessário para cumprir todas as necessidades básicas estipuladas pela constituição brasileira.

Ou seja, a quantia necessária para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família composta de quatro membros (dois adultos e duas crianças). No mês de abril, o salário mínimo necessário atingiu o valor de R$ 2.255,84.

De acordo com a instituição, sete dos treze produtos que integram a cesta básica ficaram mais caros no mês de abril, em relação a março de 2011. O aumento mais expressivo foi o da batata (26,88%). O Dieese aponta que as chuvas em diversas regiões de plantio da batata provavelmente afetaram o volume ofertado do produto no mercado brasileiro, em especial, o carioca.

Por outro lado, entre os seis produtos que ficaram mais baratos, destaca-se, simultaneamente, como mais significativa e como a que mais contribuiu para o decréscimo do total da cesta, a queda do valor do tomate (-25,13%).

Provavelmente isto se deve ao início da colheita na região de Paty do Alferes, situada na região centro sul do Estado (a 110km do Rio de Janeiro) e considerada um dos principais produtores do estado fluminense.

De janeiro a abril, a batata e o tomate pesaram no bolso do carioca, com altas nos preços de 81,54% e 80,63%, respectivamente.

Apesar de a alta acumulada no ano, os preços destes mesmos produtos recuaram em relação a abril de 2010: a queda da batata foi de 33,71% e a do tomate de 32,63%.

Em nota, a instituição afirma que frutas, verduras e legumes, por estarem mais sujeitos a variações climáticas, costumam apresentar variações mais bruscas de preços.

Considerando ainda os últimos doze meses, destacam-se o aumento dos preços da farinha de trigo (31,01%), da carne (25,80%), do óleo de soja (20,00%), e do café (16,94%).

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