Uma enquete feita pelo R7 revelou que 57% dos internautas apontam a superlotação como o principal problema do metrô do Rio de Janeiro. O fato de o serviço beneficiar poucos bairros foi apontado por 19,58% dos leitores como outro ponto negativo. Em terceiro lugar está o valor da passagem (R$ 3,10), considerada cara por 13,33%. Os longos intervalos entre a chegada e a partida das composições foi criticado por 7,08% e apenas 2,92% responderam que o ar-condicionado é ineficiente.
Além da superlotação, calor, atrasos e até arrastão, série de reportagem do R7 mostrou a demora na expansão do metrô do Rio na última década.
Entre 2001 e 2011, a malha metroviária da capital fluminense cresceu apenas 2,7 km, o equivalente a pouco mais da metade da praia de Copacabana, na zona sul do Rio. A expansão é seis vezes menor do que o crescimento do metrô de São Paulo nos últimos dez anos, que avançou 21 km com 15 novas estações.
O R7 também revelou que, apesar do serviço precário, a tarifa é a mais cara do Brasil. Desde o reajuste do preço da passagem, há pouco mais de um mês, o valor saltou de R$ 2,80 para R$ 3,10.
Assim, o trabalhador que gastava R$ 112 em 20 dias (viagem de ida e volta) passou a desembolsar R$ 124, um aumento de 10,7%. Na cidade de São Paulo, que tem cinco linhas e 70 km de malha metroviária distribuídas em todas as regiões, o bilhete individual custa R$ 2,90.
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