As 1.065 escolas municipais, 250 creches e 47 Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) do Rio terão que identificar seus visitantes com crachás. A decisão foi tomada pela Secretaria municipal de Educação após a tragédia na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, quando, em 7 de abril passado, um jovem invadiu a escola atirando e matou 12 alunos.
A Secretaria informou na manhã desta segunda-feira (17) que até o fim deste mês de outubro todas as escolas já terão recebido os crachás e, à medida em que foram recebendo o material, já podem começar a fazer a identificação dos visitantes.
Segundo a Secretaria, o visitante tem que ser cadastrado na portaria e só poderá circular nas dependências de escolas, creches e EDIs com o crachá.
A Secretaria explicou ainda que, posteriormente, os funcionários também passarão a usar crachás.
EDIs
No dia 13 de outubro, foi inaugurado um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) na Penha, na Zona Norte, com o nome de Mariana Rocha de Souza, uma das vítimas do do massacre da Escola municipal Tasso da Silveira. A unidade foi inaugurada pela RioUrbe porque foi construída com o conceito totalmente sustentável.
Em setembro, foram inaugurados um Espaço de Desenvolvimento Infantil no Recreio dos Bandeirantes, e um em Santa Cruz, ambos na Zona Oeste do Rio, com nomes de outras vítimas tragédia. As unidade atenderão a crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses de idade.
Em agosto, Larissa dos Santos Atanázio, morta no tragédia, deu nome a um EDI em Paciência, na Zona Oeste, para atender a atender 200 crianças.
A prefeitura homenageou a jovem Samira Pires Ribeiro em maio ao inaugurar uma creche em Guaratiba, na Zona Oeste, com o nome da aluna. Outra creche, em homenagem a Ana Carolina Pacheco da Silva, foi inaugurada em junho na Cidade de Deus, também Zona Oeste.
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