Novas ideias a preço de custo. Os produtores de filmes nacionais terão a oportunidade de investir em bons projetos sem ter que dar retorno financiero à RioFilme (empresa distribuidora de filmes da Prefeitura do Rio de Janeiro) a partir do próximo ano. A novidade faz parte do Fomento ao Audiovisual Carioca (FAC), anunciado pelo diretor-presidente da instituição nesta terça-feira (25), Sérgio Sá Leitão, durante evento realizado no Palácio da Cidade. O programa prevê um investimento não-reembolsável de R$ 10 milhões em filmes e conteúdos de TV. Para obter o recurso, é necessário que a produtora e a distribuidora sejam do município do Rio.
Segundo Leitão, o objetivo é valorizar ainda mais a produção cultural e artística dos filmes nacionais.
- Nós acreditamos que é necesário ter duas linhas diferentes porque a realidade do mercado contempla situações diferentes. Não dá para você apoiar um filme que se caracteriza mais pelo valor artístico-cultural da mesma forma que você apoia um filme que se caracteriza mais pelo valor econômico, ou seja, pela possibilidade de um sucesso comercial, pela geração de renda e emprego. São produtos distintos que precisam ter mecanismos distintos.
Além disso, a RioFilme investirá R$ 10 milhões em projetos reembolsáveis, ou seja, com retorno financeiro na produção e no lançamento de filmes.
A empresa da Prefeitura do Rio anunciou que investirá um total de R$ 31 milhões em 70 projetos de empresas cariocas de audiovisual no próximo ano. Este é um investimento recorde na história da empresa, que completará 20 anos em 2012.
Segundo Leitão, o valor total investido deve superar o anunciado, pois, ao investimento direto da RioFilme, se somarão, ao longo de ano que vem, os recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e do Funcine Rio 1, um fundo de investimento criado pela RioFilme, que terá R$ 18,5 milhões e começará a investir em 2012.
Cine Carioca
Leitão disse que o projeto Cine Carioca é uma prioridade da Prefeitura do Rio para favelas pacificadas, mas não quis adiantar qual a meta para o próximo ano. Segundo ele, esta é uma ação conjunta com o programa Morar Carioca da Secretaria Municipal de Habitação, que necessita de intervenções urbanas antes da instalação das salas de cinema.
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